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Blairo Maggi, ministro da Agricultura, reconhece criação e manejo de ‘galos combatentes’

Preparando o terreno para liberar as rinhas.


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ATUALIZAÇÃO EM 22/11/2018 ÀS 10H02: a Portaria foi revogada pelo ministro (entenda aqui).


Antigo conhecido dos ativistas ambientais, acusado de ser um dos maiores desmatadores de florestas do Brasil, o ministro Blairo Maggi assinou recentemente a Portaria nº 1.907.

O documento, publicado no Diário Oficial da União (veja aqui), pode abrir um precedente para a volta das rinhas de galo no país, proibidas há muitos anos.

A Portaria diz o seguinte:

Art. 1º Aprovar o Parecer nº 4/2018/CTBEA/GAB-GM/MAPA, de 07 de novembro de 2018, analisada pela Comissão Técnica Permanente de Bem-Estar Animal – CTBEA, deste Ministério, instituída pela Portaria nº 905, de 19 de abril de 2017, o qual reconhece o “Manual de Criação e Manejo – Mura – Galo de Combate”, considerando as características da raça Mura, descrevendo procedimentos adequados para a criação e manejo destas aves, tendo em conta especificidades inerentes da raça com vistas a atender aos princípios de bem-estar animal.

Contudo, nem o Parecer em questão, nem o manual citado podem ser encontrados em buscas no site oficial do Ministério da Agricultura. Dedicamos horas de pesquisa para trazer à tona o conteúdo desses documentos citados, mas não obtivemos sucesso.

Desde 2015, há um Projeto de Lei tramitando na Câmara dos Deputados para que sejam novamente autorizadas as brigas de galo (veja aqui). Quase sempre, os galos explorados para rinhas são os da raça Mura, conhecidos como “Galos Combatentes”, os mesmos que agora têm sua criação reconhecida pelo Ministério da Agricultura.

Embora proibidas, as rinhas continuam acontecendo pelo Brasil, conforme é possível conferir em diversos vídeos recentes no YouTube. O reconhecimento do governo da criação e manejo desses animais pode significar um preparo de terreno para uma futura liberação das rinhas.

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