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Gregorio Duvivier dá bola fora sobre castração de animais em sua coluna na Folha de S. Paulo

Nem parece ele.


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O humorista e apresentador Gregorio Duvivier, que muitas vezes contribuiu de forma significativa para a causa animalista (veja aqui), prestou um enorme desserviço nessa segunda-feira (11).

Em sua coluna semanal no portal da Folha de S. Paulo, Gregorio falou sobre castração de animais. Semana passada, a cachorra da raça Labrador da mãe de Gregorio deu cria a dez filhotes. Ele publicou a foto da cadela com os filhotes em suas redes sociais (veja aqui), na esperança de que o gesto não causasse nenhuma discussão, segundo ele.

Mas, cobertos de razão, alguns ativistas fizeram comentários no sentido de alertá-lo que o mais correto seria que a cachorra fosse castrada, já que procriar animais não é um comportamento ético. Além do fato de muitos animais sem raça definida estarem esperando por adoção, pesa ao ato de reproduzir filhotes de cães de raça o fato de que não é certo comercializar vidas.

Não sabemos se comercialização foi o caso dos filhotes em questão, mas, ainda que tenham sido doados, esses adotantes poderiam ter ajudado a salvar dez animais resgatados das ruas.

“Tentei argumentar que parir era um direito, e o sexo também…” – disse Gregorio em seu texto. Dá para imaginar um pensamento mais conservador para uma pessoa tão progressista como o Gregorio?

Embora pareça um pensamento progressista, o de garantir direitos, não podemos nos esquecer que estamos falando de animais que não podem tomar decisões contraceptivas sozinhos e que provavelmente vão parar nas ruas e que vão sofrer. Quem resgata esses animais todos os dias sabe da dificuldade que é “enxugar gelo”, com tantos animais se reproduzindo.

Ao levantar a bandeira do suposto direito ao sexo e à maternidade dos animais domesticados, estaríamos dizendo para a população deixar seus animais procriarem. O fim desses filhotes a gente já conhece bem.

Apesar da polêmica e da opinião surreal, Gregorio terminou o texto dizendo que a cadela da foto foi castrada porque ele acha que dez (número de filhotes que já nasceram) é um bom número. Mas e o suposto direito da cadela de ter sexo e ser mãe novamente, Gregorio? Está vendo como precisamos colocar um limite? E o limite ideal, ético, é zero.

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