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Ministério Público Federal defende a proibição da exportação de animais vivos para abate

Passo importante em todo o processo.


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O procurador regional da República na 3ª Região, Sérgio Monteiro Medeiros, é quem assina um parecer sobre a exportação de animais vivos para abate publicado no site oficial do Ministério Público Federal (MPF).

O texto que anuncia o parecer, no site do MPF, tem termos e expressões que deixam claro que o órgão está alinhado com a demanda dos ativistas pelos direitos dos animais (veja aqui).

Toda a recente discussão sobre a exportação de animais vivos para serem mortos em outros países começou com o navio Nada, em dezembro de 2017. O caso vem sendo chamado aqui no portal Vista-se e por alguns ativistas de “Porto Vergonha” (para ver todas as notícias relacionadas, escolha no menu “Casos > Caso Porto Vergonha”).

Um dos principais argumentos usados por aqueles que defendem a exportação é de que não há crueldade com os animais nos navios e que esse tipo de negócio é fundamental para a economia brasileira.

O MPF discorda e afirma que não há evidências de que a exportação de animais vivos faz grande diferença para a economia brasileira. “Essa modalidade de comércio representa uma parcela ínfima do agronegócio.” – diz o texto.

Em seu parecer, o procurador Sérgio Monteiro Medeiros também discorda dos que dizem que não há crueldade nesse tipo de negócio.

“Em síntese, o que se evidencia no Brasil hoje com a exportação de bovinos vivos é simplesmente a vergonhosa desconsideração de toda e qualquer norma de proteção animal, tanto nacionais como internacionais, em troca de lucro, à custa da dor, sofrimento e crueldade.” – diz Medeiros.

A ação está aguardando julgamento pelo Órgão Especial do Tribunal Regional Federal da 3ª Região. Ainda não há data definida para que esse julgamento aconteça.

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