A polêmica da exploração de petróleo na região amazônica
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O Ibama liberou uma licença para que a Petrobrás pesquise petróleo na Foz do Amazonas, a cerca de 500 km da costa — uma região de extrema sensibilidade ambiental, repleta de manguezais, recifes e comunidades tradicionais. A decisão surpreende às vésperas da COP 30, que acontecerá justamente na Amazônia, e levanta questionamentos sobre os compromissos climáticos do governo brasileiro.
Para muitos veganos — que em sua maioria também se preocupam com o meio ambiente — a medida simboliza uma contradição grave. Enquanto a sociedade busca reduzir impactos através de escolhas sustentáveis, como o veganismo, energia solar e transporte limpo, o país investe em combustíveis fósseis que agravam a crise climática.
Como destacou o Greenpeace, “o Brasil se veste de verde no palco internacional, mas se mancha de óleo na própria casa”. A exploração na Foz do Amazonas, que deve custar R$ 600 milhões apenas em pesquisa, representa mais do que uma ameaça ecológica: é um lembrete de que o progresso não pode continuar sendo medido pelo lucro, e sim pela capacidade de proteger a vida — humana, animal e planetária.
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