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Ativistas invadem granja, desligam máquina que mói animais e desafiam policial a religá-la

Assista ao vídeo e veja a reação do policial.


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Um pequeno grupo de ativistas pelos direitos dos animais divulgou um vídeo impressionante na quarta-feira (3). As cenas mostram os ativistas invadindo uma granja de ovos em plena luz do dia e desligando uma máquina que mói pintinhos machos.

O caso aconteceu em Israel e, entre os ativistas, estava Tal Gilboa. Em 2014, ela venceu o Big Brother daquele país falando abertamente sobre veganismo e direitos dos animais durante todo o programa (relembre aqui). Foi de Tal Gilboa o diálogo que mais chama a atenção no vídeo. Sentada ao lado da esteira que leva os pintinhos para as lâminas de trituração e com os filhotes ao alcance das mãos, ela explica ao negociador da polícia os motivos pelos quais o grupo de ativistas não iria deixar o local por conta própria.

O policial designado para negociar com os ativistas para uma saída pacífica foi colocado em uma saia justa. Ele tentou apaziguar a situação dizendo que as máquinas não seriam religadas naquele momento se os ativistas saíssem calmamente e por livre e espontânea vontade.

“Nós não vamos sair. E bancar o inocente não vai funcionar porque enquanto estivermos aqui as máquinas não serão ligadas. Mas no momento em que sairmos as máquinas retornarão ao trabalho.” – argumentou a ativista Tal Gilboa.

Ela continuou dizendo que não haveria a menor chance de o grupo deixar o local por vontade própria e deixar as vítimas para trás. “Você tem um jeito de nos fazer sair: com as mãos. Você não tem outra forma. Não haverá violência de nossa parte. Nós nunca levantaremos a mão para um policial, nunca. Não precisa fazer nada quanto a isso. Mas pare de bancar o inocente. Não diga ‘as máquinas não vão ser religadas neste momento’ porque em cinco minutos elas serão.” – disse.

Confiando na sensibilidade da pessoa dentro da roupa da corporação policial, Tal desafiou seu interlocutor: “Eu quero ver você, como ser humano, independentemente do seu uniforme, policial ou não, acionar o botão de energia. Ligue o botão de energia e eu quero ver você assistir a eles sendo triturados. É isso que estou pedindo a você. Você pode fazer isso?” – disse a ativista.

O policial não acionou o botão e apenas respondeu que não estava ali tentando bancar o inocente e pediu mais uma vez para que a ativista convencesse o grupo a sair andando. “Nós não vamos sair.” – finalizou Tal. “A escolha é sua.” – sentenciou o policial. Em seguida, vários outros policiais arrastaram os ativistas para fora da granja.

Na indústria de ovos, os animais que nascem machos são imediatamente descartados por não possuírem nenhum valor comercial. Eles obviamente não vão botar ovos e são de uma linhagem diferente daquela dos frangos criados para corte. Assim que nascem são triturados ainda vivos e destinados para setores de subprodutos como adubos e rações. Em algumas granjas, ao invés de serem triturados, são simplesmente deixados para morrer uns sobre os outros ou colocados dentro de sacos plásticos e asfixiados. Depois são jogados no lixo.

Estes procedimentos são o padrão da indústria em todo o mundo, inclusive no Brasil. E, por incrível que possa parecer, não são procedimentos ilegais. Embora a legislação brasileira proíba maus-tratos contra animais, abre generosas exceções à indústria pecuária.

Não há notícias de que algum animal de fato tenha sido salvo no local da ação israelense, mas o vídeo já foi assistido por mais de meio milhão de pessoas e, se apenas uma delas decidir nunca mais consumir ovos, muitos animais serão salvos.

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