Brasileiros levam 2,3 milhões de assinaturas contra Festival de Yulin ao Senado e à embaixada

Todos os anos, no dia 21 de junho, tem início o Festival de Yulin, uma festa que tem como prato principal cachorros e gatos mortos das maneiras mais cruéis nas ruas da cidade de Yulin, na China.

Os animais são mortos literalmente nas ruas e calçadas com pedaços de pau, facões e outros tipos de armas. Ali mesmo são preparados e vendidos. Anualmente, estima-se que 10 a 15 mil cães e gatos sejam mortos durante os 10 dias de festival.

Não há fazendas legalizadas para criação de cães e gatos para consumo, por isso, ativistas internacionais denunciam que os animais mortos para o festival são roubados de famílias ou simplesmente retirados das ruas de cidades vizinhas.

Na última semana, um grupo de ativistas veganos foi até Brasília entregar em mãos mais de 2,3 milhões de assinaturas contra o festival. As assinaturas foram entregues à embaixada da China e também ao presidente do Senado, senador Davi Alcolumbre, que recebeu os ativistas em seu gabinete. Davi se comprometeu a protocolar um pedido oficial junto à embaixada da China pelo fim do festival.

A organização da ação foi do grupo Nação Vegana Brasil com apoio dos grupos ProAnima (Associação Protetora dos Animais do Distrito Federal), FALA (Frente de Ações pela Libertação Animal), Castração Solidária, Mensageiros dos Animais e Veganos de Rondônia.

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