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Com matadouro da Perdigão fechado, perus que iriam para o abate se acumulam nos galpões

Mais um problema causado por quem come animais.


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A pequena cidade de Mineiros, em Goiás, tem apenas 60 mil habitantes, mas mantém em seus criatórios 4,3 milhões de perus. A cidade desenvolveu sua economia em torno de um frigorífico da BRF que mata animais para a marca Perdigão.

Desde a última sexta-feira (18), quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Carne Fraca e fechou o matadouro, a cidade vive um dilema. Por dia, 25 mil aves eram mortas no local, mas desde sexta-feira (18) não há atividade no matadouro.

Isso significa que até esta quinta-feira (23), 175 mil animais deixaram de ser mortos, o que é ótimo. Mas esses mesmos animais estão nos galpões onde foram criados e engordados. E toda a cadeia produtiva continua funcionando, ou seja, todo dia novos animais chegam à idade e peso considerados pela indústria como os ideais para o assassinato.

Obviamente, não propomos como solução a reabertura do matadouro. Não temos uma sugestão para resolver o problema que já está aí, mas certamente não fazer esses animais nascerem resolveria o problema. Se você parar de consumir hoje, eles não vão mais ter demanda para justificar os milhões de animais mantidos apenas nessa pequena cidade de Goiás. Se falarmos em números nacionais, são muitos bilhões.

O que provavelmente vai acontecer com esses 175 mil animais – até agora, amanhã serão 200 mil e assim por diante – é que eles serão mortos e descartados, fora do processo industrial. Atualmente é completamente inviável conseguir adotantes para tantos animais. É um problema causado pela indústria da carne e, principalmente, pelo consumidor.

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