- visualizações

Consumo de proteínas animais como carnes, queijo e leite aumentam em quatro vezes as chances de morrer de câncer, diz novo estudo

Informações importantes que todas as pessoas deveriam ter acesso.


6 pessoas agradeceram por este conteúdo.


1

Enquanto isso, na TV, os comerciais incentivam a população a comer cada vez mais produtos de origem animal.

Após acompanhar 6.318 adultos por mais de 20 anos, um estudo publicado nesta terça-feira (4) concluiu que carne, queijo, laticínios e outras proteínas de origem animal são tão ruins para a saúde humana como o hábito de fumar cerca de 20 cigarros por dia.

O autor do estudo, Valter Longo, é professor de gerontologia da Universidade do Sudeste da Califórnia e diretor do Instituto da Longevidade. Valter encontrou dados semelhantes a outros amplos estudos publicados nos últimos anos: proteína animal é nociva e deveria ser substituída por proteínas de origem vegetal como as obtidas através de feijões, castanhas e outros vegetais.

“Algumas proteínas são melhores para você que outras, como por exemplo as proteínas encontradas em vegetais como os feijões. Veganos se saem melhor nos estudos do que aqueles que comem proteínas de origem animal.” – disse o estudioso.

Após 20 anos, Valter concluiu que pessoas que adquirem 20% ou mais de suas calorias diárias através de proteínas de origem animal estão 74% mais propensas a morrerem de câncer quando estiverem em idade avançada. O pesquisador descobriu também que mesmo quem come quantidades moderadas de proteínas de origem animal tem três vezes mais chances de morrer de câncer.

O estudo indica que as pessoas devem seguir as recomendações das agências de saúde para a ingestão de proteínas, mas que devem ingerir a quantidade de proteínas indicada por estas agências através de alimentos de origem vegetal como legumes, hortaliças, sementes, grãos e outros. Uma pessoa com 60 quilos, por exemplo, deve consumir cerca de 50 gramas de proteínas diariamente. Uma boa variedade de vegetais é mais que suficiente para uma ingestão satisfatória de proteína de boa qualidade.

Além das mortes por câncer, Valter observou também que pessoas que comem proteína de origem animal estão duas vezes mais suscetíveis a mortes precoces em geral como por complicações ocasionadas por diabetes, por exemplo.

“Quase todo mundo vai ter uma célula cancerosa ou uma célula pré-cancerosa em algum ponto da vida. A questão é: ela vai progredir? Um dos maiores fatores para esse avanço é, justamente, a ingestão de proteína.” – disse o estudioso.

O estudo foi destaque no mundo todo. No Brasil, a pesquisa de Valter Longo foi notícia nos principais portais como o R7 (leia aqui) e o Jornal o Globo (leia aqui). Confira também, em inglês, a notícia sobre o estudo no site da Universidade do Sudeste da Califórnia (leia aqui). Caso prefira, leia o artigo científico na íntegra, em inglês (leia aqui).

A quantidade e a qualidade da proteína ingerida durante a vida são fatores predominantes para uma velhice longa e, principalmente, saudável.

A saúde é um dos principais motivos pelos quais milhões de pessoas tornam-se veganas no mundo todo. Conheça os outros em www.sejavegano.com.br.

Publicidade:

a

6 pessoas agradeceram por este conteúdo.

Ir para a capa do Vista-se (clique aqui)

Apoie com R$ 1,00 por mês (clique aqui)

Nossas redes sociais:
Facebook | YouTube | Instagram | Twitter

Publicidade: