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Folha de S. Paulo publica texto coescrito por Gary L. Francione que derruba ideia do bem-estarismo

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Importante: o texto desta página é uma menção ao texto publicado na Folha de São Paulo, não é o texto em si. Para ler o texto do qual estamos falando, clique no link indicado no fim desta matéria.

O termo “bem-estar”, que remete a algo agradável e do bem, foi apropriado pela indústria pecuária que frequentemente o usa para falar de práticas e melhorias em seus processos para matar animais.

É comum que uma empresa fale em “práticas de bem-estar animal” quando quer vender um novo produto à base de carne, leite, mel ou ovos. À medida que os consumidores aumentam a importância que a questão ética e moral em relação à vida dos animais tem, a indústria rebate.

E, normalmente, esse contra-ataque da indústria vem em forma de mais propagandas nas embalagens com termos como: “abate humanitário”, “ovos de galinhas criadas soltas”, “carne orgânica”, “carne verde”, “ovos de galinhas felizes”, “leite de vaquinhas felizes” e por aí vai.

A verdade que os selos das embalagens não contam é que todos os animais explorados na pecuária são mortos para virar carne no fim de sua vida de exploração. Todos, mesmo os utilizados para derivados como laticínios e ovos.

O bem-estarismo, portanto, é uma linha de raciocínio que prega a diminuição do sofrimento dos animais e normalmente é usada diretamente pela indústria ou por ONGs que lutam – ou supostamente lutam – pelos animais.

Algumas ONGs falam em bem-estarismo diretamente, dando até prêmios para indústrias pecuárias que tenham “boas práticas” para matar animais. Outras ONGs dizem acreditar que práticas consideradas bem-estaristas podem ser um meio de ajudar os animais imediatamente, ainda que se espere o abolicionismo total da exploração deles no futuro.

Sobre esse assunto um tanto complicado de se entender, especialmente para novos adeptos do veganismo, o jornal de maior circulação do país publicou um texto fantástico na manhã dessa quinta-feira (28). O artigo foi escrito por dois professores de direito da Universidade Rutgers, dos Estados Unidos.

Anna E. Charlton e Gary L. Francione, que escreveram juntos um livro a respeito dos direitos dos animais, questionam os leitores da Folha de S. Paulo sobre a moralidade de se matar animais, independentemente de como eles foram tratados dentro da indústria.

O título do texto já deixa bem claro qual será a inclinação do artigo: “É errado abater animais, mesmo que com tratamento ‘humanizado’”. Leia no site da Folha de S. Paulo com o tempo e a atenção que ele merece (leia aqui).

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