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Frigorífico da Bahia inicia o abate de jumentos para venda de sua carne e vísceras para alimentação

Lamentável.


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Foi instalado em um pequeno município baiano chamado Amargosa, que tem 38 mil habitantes e que fica a 240 km de Salvador, um matadouro regularizado de jumentos.

Com 150 funcionários, o matadouro iniciou suas atividades no último dia 26 de julho. A carne e as vísceras serão exportadas para consumo em países da Ásia. A pele também será exportada, mas para indústrias farmacêuticas.

A luta dos ativistas pelos direitos dos animais para impedir que mais um animal entrasse nos números oficiais de abate do Brasil não deu resultado. Em negociações milionárias, o governo da Bahia fechou parceria com investidores asiáticos que aplicaram dinheiro no estado para que o matadouro fosse criado.

A expectativa é de que, a cada 30 dias, pelo menos 300.000 quilos de carne de jumento sejam exportados. Os empresários do matadouro – que não divulgaram o nome do estabelecimento em nenhuma matéria veiculada – pretendem também produzir laticínios a partir do leite de jumenta. Um quilo de queijo feito com esse leite chega a custar R$ 3.000,00. Após alguns anos de exploração, as jumentas também serão mortas, assim como acontece com as vacas e todas as fêmeas exploradas pela indústria do leite.

Os animais mortos nesse novo empreendimento são comprados de pequenos produtores ou pegos em estradas. Mas o matadouro já anunciou que também vai iniciar a criação de jumentos e terá melhoramento genético com inseminações artificiais e cruzamentos contínuos para manter os abates no futuro.

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