Mesmo ainda testando em animais, Unilever lança uma versão do sorvete Cornetto com selo vegano
A empresa tem também uma maionese e um creme vegetal com o selo.
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Conhecida mundialmente entre as pessoas que se importam com as outras espécies por testar em animais, a multinacional Unilever acaba de lançar um sorvete da marca Cornetto sem nada de origem animal.
Até aí, poderia ser apenas uma investida na alimentação do futuro, em produtos que atendem muitos públicos de uma só vez. Mas o que chama a atenção no Cornetto Veggy, lançado na Itália, é um selo vegano licenciado pela European Vegetarian Union (União Vegetariana Europeia), que dá o selo a produtos sem nada de origem animal, independentemente do histórico da empresa sobre testes em animais.
Na mais famosa lista de empresas que testam em animais, da ONG norte-americana PETA, a Unilever segue como um dos destaques (veja aqui). Mesmo assim, o site europeu da ONG, sediado na Inglaterra, elogiou o lançamento do novo Cornetto (veja aqui, em inglês). Em entrevista ao portal Italian Insider, um representante da ONG se mostrou contente com a atitude da Unilever (veja aqui, em inglês). Ele citou a Kibon, que produz o Cornetto e pertence à Unilever.
“A Kibon, produzindo um Cornetto para o crescente mercado vegano, está oferecendo um sabor de futuro. Atualmente, mais do que nunca, as pessoas estão rejeitando produtos com lactose por saber que eles promovem efeitos negativos em nossa saúde e que eles obrigam os animais a passarem por um inferno. Empresas que oferecem opções veganas são reconhecidas.” – disse Mimi Bekhechi, diretor de programas internacionais da PETA.
Em 2016, a Unilever lançou dois produtos sem nada de origem animal que têm um selo vegano. A maionese Hellmann’s sem ovos com um selo da Vegan.org, dos Estados Unidos (relembre aqui), e um creme vegetal Becel, com selo da European Vegetarian Union, o mesmo agora aplicado ao Cornetto Veggy (relembre aqui).
No Brasil, a grande maioria dos veganos rejeita produtos de empresas que testam em animais, mesmo que eles não levem nada de origem animal em sua composição. O mesmo parece não acontecer na Europa e nos Estados Unidos.
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