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Ministério da Saúde alerta para ligação entre consumo de carne e surgimento de câncer

Informação para prevenir.


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Embora não sejam tão divulgadas como as propagandas de empresas privadas que dizem para a população comer carne, há informações relevantes no site oficial do Ministério da Saúde sobre o perigo do consumo desse produto.

Desde 2015, a Organização Mundial da Saúde (OMS) coloca as carnes processadas no Grupo 1 de risco de câncer (relembre aqui). Segundo a OMS, carnes processadas como bacon, mortadela, linguiça, peito de peru, salsicha, salame e outras são cancerígenas. As carnes in natura estão no Grupo 2 de risco de câncer da OMS, como potencialmente cancerígenas.

Ainda assim, muita gente alega que são informações baseadas em dados de outros países e tem sempre quem ache desculpas para continuar consumindo carnes sem prestar atenção aos riscos. Contudo, o site do nosso Ministério da Saúde também faz alertas.

O Instituto Nacional de Câncer (INCA), ligado ao Ministério da Saúde e que tem seu site hospedado dentro do site do governo (www.inca.gov.br), é o órgão responsável pela prevenção do câncer no Brasil.

Em um link fixo no menu à esquerda do site do INCA, há um botão chamado “causas e prevenção” e, dentro dele, há um sub-link chamado “como prevenir o câncer” (acesse aqui). Nesse link, o INCA lista 11 formas eficazes de se prevenir o aparecimento da doença e um dos itens é “evite comer carne processada”.

Ainda dentro do site oficial do INCA, há uma área intitulada de “alimentação”. Dentro dela, há links específicos como “carnes vermelhas”, “modo de preparo da carne” e “carnes processadas”.

No link “carnes vermelhas” (acesse aqui), o INCA reconhece que elas são fonte de alguns nutrientes (embora não sejam a única fonte desses nutrientes), mas alerta para o perigo do consumo em excesso. Mas engana-se quem pensa que excesso é apenas o exagero. O INCA classifica como excesso o consumo acima de 500 gramas de carne cozida por semana. Isso dá 71 gramas de carne vermelha cozida por dia, somando-se todas as refeições.

Já no link “modo de preparo da carne” (acesse aqui), o órgão explica que carnes grelhadas ou assadas em churrasqueiras são ainda mais propensas a causar câncer. “As temperaturas muito elevadas utilizadas para preparar as carnes de forma frita ou grelhada, assim como a fumaça do churrasco, formam compostos químicos que são cancerígenos e aderem à superfície das carnes.” – diz o INCA.

No link “carnes processadas” (acesse aqui), o INCA deixa claro que não há níveis toleráveis de consumo. “Carnes processadas como presunto, salsicha, linguiça, bacon, salame, mortadela, peito de peru e blanquet de peru podem aumentar a chance de desenvolver câncer. O consumo desses produtos deve ser evitado.” – diz o texto.

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