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Pampas Safari: ainda sem solução, caso segue e ativistas fecham rodovia em frente ao parque

O caso não foi esquecido.


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Há mais de 2 meses, arrasta-se no sul do país o caso dos cervos do Pampas Safari, um zoológico que está praticamente falido. Para entender o caso, leia tudo que publicamos sobre ele (acesse aqui).

Na última quarta-feira (4), quando foi comemorado o Dia Mundial dos Animais, o desembargador Arminio José Abreu Lima da Rosa, do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, derrubou uma liminar que havia sido concedida em agosto, em favor dos animais. A liminar proibia o abate dos cervos, uma vez que até hoje não há exames conclusivos sobre a presença de tuberculose.

Embora não haja mais, portanto, uma liminar impedindo o abate dos animais, a Fundação Municipal de Meio Ambiente (FMMA), de Gravataí-RS, cidade onde o parque está localizado, manteve a proibição de forma administrativa. Essa proibição só pode ser derrubada por ordem judicial específica. Isso significa que atualmente os animais não podem ser abatidos.

Há fortes indícios de que os donos do Pampas Safari, família Febernati, querem se livrar dos animais para conseguir de fato fechar o parque e vender o terreno. Teriam, portanto, inventado o problema da tuberculose que, por sinal, realmente nunca foi comprovado.

Há rumores que uma grande incorporadora imobiliária está a ponto de comprar a área do Pampas Safari para fazer um condomínio residencial.

Os dirigentes do parque construíram proteções extras na fachada do empreendimento com novas grades e muros.

Sem ter uma resposta definitiva ou mesmo uma perspectiva do que vai acontecer às centenas de cervos que permanecem no interior do parque, ativistas fizeram uma manifestação no local no fim de semana. A RS-020, rodovia que fica em frente ao parque, chegou a ser fechada na altura do KM 11 por alguns minutos pelos manifestantes e depois foi liberada.

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