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Porcos do Rodoanel: um dos mais complicados resgates de animais já realizados no Brasil

Saiba tudo sobre o caso.


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ATENÇÃO:
as informações mais atualizadas sobre esse caso estão em www.vista-se.com.br/aovivo


 

A situação dos porcos resgatados no Rodoanel, em São Paulo, é estável e o trabalho dos ativistas continua para cuidar de todos os animais resgatados (entenda o caso). O acidente, que ocorreu na manhã dessa terça-feira (25), ganhou a imprensa nacional e vem trazendo algumas matérias importante do ponto de vista dos direitos dos animais.

Embora ainda haja alguns veículos que falam sobre esse tipo de assunto com certa ironia, desconsiderando o sofrimento dos animais, a maioria absoluta das reportagens foi positiva. Após o resgate dramático que demorou mais de 15 horas e contou com apoio de equipes especializadas em serrar ferragens, os animais foram acomodados em um santuário no interior de São Paulo.

Muitos chegaram com fraturas expostas, cansados, com fome e sede, bem debilitados. Dos 110 porcos que estavam na carreta que tombou, 19 morreram no local. Alguns morreram no impacto do acidente, outros quando a Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR), que administra o Rodoanel, tentou desvirar o veículo com os animais machucados dentro. A ação da CCR para tentar liberar a pista o mais rápido possível poderá ser questionada na justiça por ONGs de proteção animal, que consideraram a ação mal planejada.

Quando os ativistas chegaram ao local do acidente, na manhã da terça-feira (25), conseguiram negociar a doação dos animais com o frigorífico que os transportava. Antes disso, porém, 22 deles já haviam sido retirados do local do acidente e levados para o Frigorífico Raja Ltda, o mesmo que fazia o transporte.

Após serem levados para o santuário, 22 animais não resistiram aos ferimentos e morreram. No local, onde ativistas se revezam em turnos para dar conta do trabalho, 47 animais estão vivos em tratamento. Veterinários, biólogos e outros profissionais voluntários estão no santuário, que não teve seu endereço revelado para evitar aglomeração da imprensa e de curiosos.

Uma arrecadação por financiamento coletivo foi iniciada às 14 horas da terça-feira (25) para ajudar nos gastos desse resgate. Isso inclui alimentação, medicamentos, novos recintos e todo tipo de demanda que possa surgir com a ação. Em menos de 24 horas no ar, o link oficial para arrecadação (veja aqui) conseguiu cerca de R$ 150 mil confirmados e mais R$ 115 mil a confirmar (por se tratar de boletos bancários gerados pelos internautas que podem ou não ser pagos). Segundo o site Vakinha.com.br, o caso já é um recorde de arrecadação em menos tempo entre as campanhas realizadas com eles. Grande parte desse alcance deve-se à apresentadora e ativista vegana Luisa Mell, que pediu ajuda várias vezes para os seus quase 2 milhões de seguidores no Facebook.

Desde às 10h51 da terça-feira (25), o Vista-se está em plantão especial sobre esse caso, minuto a minuto. A transmissão não tem data para terminar, uma vez que o trabalho no santuário e as atualizações com novos fatos não param. Muitas pessoas têm declarado que vão parar de consumir alimentos de origem animal para não contrinuir mais com sofrimentos como esse. Se é o seu caso, acesse www.sejavegano.com.br e saiba como começar a ser vegano.

Na manhã dessa quarta-feira (26) os ativistas divulgaram 2 locais físicos para arrecadação de itens de primeira necessidade. Os locais são clínicas veterinárias que funcionam 24 horas por dia. Veja os endereços em “Serviço”, abaixo.

Acompanhe tudo ao vivo: www.vista-se.com.br/aovivo

Serviço

Os locais aceitam apenas doação de itens necessários, descritos abaixo, não de dinheiro.

Clínicas Veterinárias Wilson Grassi

Unidade Rebouças – funciona 24 horas
Avenida Rebouças, 2437 – Pinheiros – São Paulo-SP

Unidade Artur Alvim – funciona 24 horas
Rua Maciel Monteiro, 937 – Artur Alvim – São Paulo-SP

Lista de itens necessários:

• Ração especial para porcos
• Farelos (milho, trigo etc)
• Abóboras inteiras
• Bananas
• Cenouras
• Melancias inteiras
• Melões inteiros
• Maçãs

Outras frutas, legumes e verduras são aceitos, mas a preferência é por alimentos menos perecíveis.

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