Praticamente sozinha, ativista vegana desmancha criatório de galos para rinha em São Paulo
Em um dos bairros mais movimentados da capital.
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O bairro da Vila Madalena, em São Paulo, é conhecido por seus barzinhos e é muito frequentado por jovens da capital e por turistas. Mas havia lá um galpão com centenas de galos explorados para rinhas.
O local foi fechado recentemente pela polícia após insistentes denúncias de uma ativista que, sozinha, foi para cima do estabelecimento ilegal. Após saber da existência do local, Fernanda Mayrinck foi ao Ministério Público denunciar a situação e encontrou a ajuda que precisava na Dra. Eloisa Balizardo, promotora.
Após 5 meses de processo, a decisão da Justiça foi favorável ao fim do criatório. Quando a polícia chegou, o dono do local, um médico conhecido na região, não soube explicar porque tinha tantos animais em uma área proibida. Uma lei municipal proíbe a criação de tantos animais em área urbana.
Segundo a investigação, o local era apenas o criatório dos animais. As rinhas aconteciam aos fins de semana em cidades do interior de São Paulo. Testemunhas disseram que viram galos chegando em sacolas praticamente mortos após mais uma sessão de brigas.
Com a certeza da impunidade, os responsáveis pelo local dispensavam corpos de galos mortos em uma praça em frente ao imóvel. Toda a vizinhança sabia do que acontecia ali, mas pessoas que não quiseram se identificar disseram que imperava a lei do silêncio por medo de represálias.
Os animais foram apreendidos e estão sob custódia do Estado em local não divulgado. O dono do local deverá responder por maus-tratos aos animais.
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