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Primeiro dia do Congresso de Direito Animal e Bioética


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O primeiro dia de congresso teve a participação de dois advogados do direito animal norte-americanos (notem que direito animal é a questão jurídica envolvendo animais, e direitos animais é a luta pela garantia de direitos morais aos animais), Steven M. Wise e David Favre.
Ambos vêem a via legal como uma forma de mudança. David Favre é declaradamente bem-estarista, uma vez que acredita que os animais devem continuar sendo propriedade, ele mesmo demonstrou na apresentação que comprou e cria mais de 50 animais em sua fazenda. Steven M. Wise por sua vez apresentou sua teoria de autonomia prática. Para Wise os animais que podem ser considerados como pessoas, devem possuir uma série de capacidades cognitivas, e dentro de sua teoria ele recria algumas hierarquias para guiar essa consideração, o que me lembrou bastante os escritos de Tom Regan sobre sujeitos-de-uma-vida.

O mais crítico: Nenhum dos dois advogados colocou o veganismo como uma forma de mudança, uma via de ação direta e que independe muitas vezes do sistema legal, que ainda é especista e escravagista. A importância disso fica ainda mais claro, quando se percebe muitas pessoas que se dizem “abolicionistas” ainda continuam consumindo produtos de origem animal de forma “esporádica”. Que sentido faz a um abolicionista continuar a ter escravos esporadicamente? Se concordamos que os animais não deveriam ser usados, precisamos lutar pelo veganismo e divulgar essa via ao máximo, isso é a melhor coisa que podemos fazer neste momento, e é ao mesmo tempo o mínimo para qualquer abolicionista.

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