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Prisão dos irmãos Batista, donos da JBS-Friboi, coloca futuro financeiro da empresa em risco

Novo capítulo da queda da empresa que mais mata animais no mundo.


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A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (13) a segunda fase da Operação Tendão de Aquiles, que investiga os donos da JBS.

Neste caso, a investigação é por conta de possíveis vantagens ilícitas conseguidas pelos irmãos Batista com sua delação premiada. Eles teriam, segundo a investigação, usado informações privilegiadas para lucrar no mercado financeiro, vendendo milhões de dólares em ações dias antes do escândalo político estourar.

Joesley Batista, um dos donos da JBS e principal figura dos telejornais nos últimos meses, foi preso no início da semana e segue detido em Brasília. Ele seria solto ainda nesta semana, mas um novo pedido de prisão foi feito e ele permanece atrás das grades sem data para sair.

Wesley Batista, irmão de Joesley e presidente da empresa, foi preso na manhã desta quarta-feira (13) pela Polícia Federal e segue detido em São Paulo.

O presidente Wesley é tido dentro da empresa como um dos pilares da companhia e como um homem muito respeitado no mercado internacional. Segundo uma reportagem da Folha de S. Paulo (leia aqui), a própria família Batista teme que a saída de Wesley da presidência da JBS possa desencadear uma série de eventos preocupantes para a saúde financeira da empresa.

Um desses eventos seria a antecipação da cobrança de dívidas que a JBS tem com diversos bancos. A mudança no controle da empresa acenderia um sinal vermelho para os bancos que, por medo de calote e baseados em contrato, acionariam a JBS para receber logo os seus empréstimos bilionários.

A prisão dos irmãos Batista é mais um capítulo da queda da empresa que mais mata animais no mundo.

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