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São Paulo: delatados por colega, ativistas são recebidos por seguranças armados em matadouro

Ego.


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Na madrugada de sexta-feira (18) para sábado (19), dezenas de ativistas se encaminharam para a frente do matadouro de porcos Raja, que fica em Carapicuíba, Região Metropolitana de São Paulo.

O Raja é um matadouro que funciona em área urbana, o que, segundo os ativistas, é uma prática ilegal. O local coleciona reclamações de vizinhos que não aguentam o cheiro que vem de lá e os gritos dos porcos que chegam em caminhões durante as madrugadas. No Google Street View é possível notar a proximidade que o frigorífico tem com as casas de famílias que moram na mesma rua (veja aqui).

Quando os ativistas chegaram ao local, descobriram que o matadouro já tinha todas as informações do que aconteceria naquela madrugada. A segurança estava reforçada com funcionários armados com armas pesadas e vários carros espalhados pelo quarteirão do matadouro. Não houve confronto.

Estava programada a chegada de três caminhões carregados com porcos vindos de Minas Gerais. Mas apenas um caminhão de porcos chegou de fato. Os outros provavelmente receberam informações para não se aproximar do matadouro enquanto os ativistas estivessem ali.

Enquanto um dos ativistas conversava com o chefe da segurança, descobriu o número de celular de quem delatou a ação. Para surpresa do grupo, o número era de um colega de causa que, segundo os ativistas, não se conformou por não poder liderar a ação e ligou no matadouro contando tudo.

Os ativistas acusam Alta Almeida de ser o delator. Em frente ao matadouro, eles gravaram um vídeo contando a história e acusando Almeida de ser covarde por ter denunciado a ação.

Assista ao vídeo:

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