Vaticano mantém sua própria fazenda para criação e morte de animais consumidos pelo papa
Na prática, o discurso de paz não vale para todos.
Algumas vezes, o papa Francisco já demonstrou forte inclinação às causas ambientais e animais. Mas, na prática, o dia a dia do pontífice é recheado de produtos de origem animal e, consequentemente, de exploração e morte de animais.
O Vaticano mantém uma fazenda nas imediações de Roma que tem 11 hectares a mais do que toda a área do próprio Vaticano. Ao menos 70 vacas são exploradas para a produção de leite por lá. São pelo menos 700 litros de leite distribuídos diariamente por um veículo utilitário às cozinhas do Vaticano.
A fazenda possui ainda uma pequena fábrica de queijos, manteigas e outros produtos lácteos e uma marca própria chamada Ville Pontificie. Até mesmo pinturas de paredes de prédios oficiais no Vaticano são feitas com uma mistura de leite e cal, considerada mais ecológica.
Por lá existem também dezenas de galinhas para a produção de cerca de 200 ovos por dia. Perus, coelhos, porcos, patos, frangos e bois são criados para abastecer as cozinhas do Vaticano com carnes.
É bom salientar, porém, que a fazenda não é uma aquisição do papa Francisco. Ela funciona como casa de verão dos papas desde 1600 e também como “fábrica” de suprimentos para as cozinhas do Vaticano. Não há notícias, no entanto, de que o papa Francisco se oponha a existência de abates de animais na fazenda. A maior prova disso é que ele consome os produtos animais que saem de lá.
Se um dia algum papa tiver a coragem de realmente assumir que matar animais é errado, terá que começar sua jornada de conscientização mudando as regras de sua “própria” fazenda para que ela produza apenas vegetais. Infelizmente, isso parece estar longe de acontecer.
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