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Veganofobia: a ciência já explica de onde vem o estigma social enfrentado por muitos veganos

Bullying contra veganos.


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O termo provavelmente é novo para muitas pessoas, mas a “veganofobia”, um tipo de aversão às pessoas veganas ou vegetarianas, já é estudada pelos psicólogos há muitos anos.

Uma matéria publicada nesta segunda-feira (2) no site brasileiro da emissora britânica BBC coloca luz sobre o tema.

Para amenizar o incômodo de no fundo saber que está fazendo a coisa errada, o “veganófobo” (pessoa que pratica a “veganofobia”) tenta a todo custo achar explicações que justifiquem o ato de matar e comer animais.

Acusar veganos de serem hipócritas por também colaborarem para a morte de animais em plantações ou ainda causarem “sofrimento e dor” a plantas costuma ser um dos argumentos mais usados pelos “veganófobos”.

Não por acaso, um dos vídeos mais assistidos do canal de Fabio Chaves (fundador do Vista-se) no YouTube é justamente uma resposta à essa questão (veja aqui).

A tarefa de “passar um pano para si” fica cada vez mais difícil à medida que as evidências científicas apontam cada vez mais para o caminho do veganismo em aspectos de ética, saúde e meio ambiente.

“Basicamente, vivemos em uma era, pelo menos no mundo ocidental, onde há mais e mais evidências, mais e mais argumentos e mais e mais livros sobre como comer carne é ruim. Mas, ainda assim, nosso comportamento não mudou significativamente.” – afirma Hank Rothgerber, psicólogo social na Universidade de Bellarmine, nos EUA.

Apenas o fato da pessoa vegana existir e fazer suas escolhas publicamente, como em um restaurante, por exemplo, faz com que as outras pessoas em volta pensem sobre suas próprias escolhas e sobre como elas podem ser ruins para os animais.

Porém, cérebro humano é muito hábil em encontrar formas de nos retirar de situações com as quais não queremos lidar, por isso, o “veganófobo” quase sempre se convence de que está fazendo a coisa mais ética, mesmo após um pequeno momento de dúvida.

Consumir carne de animais abatidos de forma “humanitária” ou “criados soltos” – ainda que em galpões lotados, ao invés de gaiolas – são alguns caminhos enganosos que indivíduos costumam tomar quando precisam confrontar a ideia repulsiva de que estão contribuindo diretamente para o sofrimento dos animais que comem.

Se você se interessa pelo tema, recomendamos fortemente a leitura da matéria no site da BBC Brasil (veja aqui). Há mais conteúdo por lá como outros estudiosos falando sobre o tema.

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