Catarinense pretende arrecadar recursos por meio da internet para salvar boi do abate
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Atualização em 12/07 às 21h20:
O transporte de Agenor para um sítio de vegetarianos foi realizado com sucesso e ele está muito bem (veja aqui).
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Atualização em 19/06 às 14h27:
Menos de 24 horas após a publicação dessa matéria e com o esforço conjunto de diversas pessoas pelas redes sociais, o catarinense T* conseguiu atingir o valor solicitado na campanha de financiamento coletivo. Isso significa que o Agenor (foto) não será mais abatido. Os envolvidos farão o transporte do boi nesse final de semana e prometem um vídeo contando tudo e com o nome das pessoas que ajudaram.
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Morador da capital Florianópolis, o catarinense T* chegava em casa na tarde do último domingo (14) quando notou um jovem boi às margens de uma rua próxima à sua casa. O animal estava amarrado e enrolado em uma placa de trânsito.
T* relatou ao grupo “veganismo” do Facebook que parou seu carro ao lado do animal. Imediatamente o boi se aproximou e parecia querer carinho (veja aqui). T* percebeu uma corda que estava há tanto tempo amarrada no rosto do animal que ela estava cravada na carne dele. Provavelmente a corda estava ali desde que o boi era só um bezerro e o dono não percebeu ou não se incomodou em tirar.
Diante da cena, T* decidiu tirar a corda que machucava o boi e disse ter se apegado a ele a ponto de pensar pensar em simplesmente levá-lo para outro local, roubá-lo. Mas, como o animal está na vizinhança e em frente à escola do filho de T*, a possibilidade foi descartada para evitar problemas maiores.
Em busca de uma solução, T* resolveu entrar em contato com o dono do boi e, nos últimos dias, vem tentando arrecadar R$ 2.000,00 para comprar o animal e destiná-lo a um sítio de um amigo vegetariano onde ele poderá viver em paz. Ainda segundo o catarinense, esse valor cobriria o preço exigido pelo dono do animal (R$ 1.600,00) e também custos de transporte.
Embora corajosa, a atitude de T* não tem opiniões unânimes entre os veganos que escreveram sobre o caso na rede social. Alguns acham que a atitude é linda e que o boi – já apelidado de Agenor – é uma vida que pode e deve ser salva. Outros acham que comprar o animal não é a solução, já que o pecuarista pode usar o dinheiro para comprar um ou até mais animais para fazer a engorda e enviar para o abate.
Há ainda os que defendem que T* deve chamar a polícia e denunciar o caso por maus-tratos e usar o fato de haver uma corda cortando a carne do animal como prova. Mas T* alega – com razão, por sinal – que não há tempo hábil para aguardar uma decisão judicial. O dono de Agenor diz que ele está grande o suficiente para o abate e que já tem R$ 1.600,00 como proposta de um frigorífico local.
Portanto, se não houver uma solução nos próximos dias, Agenor poderá mesmo ir parar no matadouro, já que é para isso que ele foi criado desde filhote.
Com a ajuda da publicitária gaúcha Luciana Pires, que se sensibilizou com o caso de Agenor, T* colocou no ar uma campanha de financiamento coletivo. Funcionando desde essa quarta-feira (17), a campanha conseguiu apenas 10 apoiadores e R$ 330,00 até o fechamento dessa matéria.
Se você quer ajudar com R$ 10,00 ou mais, clique aqui.
*O ativista não pode ser identificado, resolvemos chamá-lo de T.
Conheça o Agenor nesse breve vídeo:
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