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O boi Agenor finalmente foi transportado e já está em um sítio onde viverá com amor e a salvo

Relembre o caso e veja como foi o desfecho.


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No dia 18 de junho contamos a história do boi Agenor, que tocou o coração do catarinense T* Ribeiro. No caminho para casa, T* avistou o boi amarrado em um terreno. A corda machucava o animal, que parecia pedir ajuda. A partir daí, T* iniciou uma campanha de financiamento coletivo para comprar Agenor e salvá-lo do abate. Retirá-lo sem permissão e simplesmente levar o boi, posteriormente batizado como Agenor, estava fora de cogitação (relembre aqui).

Coincidentemente ou não, T* é socorrista do SAMU (Serviço de Atendimento Movél de Urgência) em Florianópolis e está acostumado a resgates difíceis. Talvez por sua profissão, decidiu que não poderia seguir seu caminho sem ajudar o jovem boi. Em menos de 24 horas, a campanha iniciada por T* no site de crowdfunding Kickante foi bem sucedida e o transporte do Agenor deveria ter acontecido dias depois, mas surgiram alguns imprevistos.

Mesmo com o montante já arrecadado, leva um tempo até que o site de financiamento coletivo libere o dinheiro. Após T* conversar com o antigo dono do Agenor e deixar certo que ele não iria para o abate, iniciou-se um período de negociações com o Kickante e também de solicitação de documentos junto à prefeitura de Florianópolis para o transporte do animal.

Diante do caso, em uma atitude inédita, o site concordou em liberar o dinheiro antes do prazo estipulado e Agenor foi salvo nesse sábado (11). Nesse meio tempo, T* e sua filha foram todas as noites levar bananas para Agenor. A filha de T*, de oito anos, fez uma amizade tão forte com Agenor que decidiu que não vai mais comer carne.

O transporte foi complicado porque o caminhão era do mesmo tipo daquele que levaria Agenor para o matadouro. Ele não queria entrar de jeito nenhum, mas uma pessoa conseguiu tranquilizar o animal nos momentos de maior estresse: a filha de T*.

Agenor chegou ao sítio no início da noite de sábado (11) e foi recebido por Claudia e Guto, um casal de vegetarianos que vai cuidar dele. No sítio há espaço, comida, carinho e também outros animais resgatados para Agenor interagir. No início, ele precisa ainda ser mantido com uma corda (bem longa, por sinal) até que se acostume com sua nova casa, mas, em breve, Agenor poderá correr livre por lá.

Peça chave em juntar todos os envolvidos nessa história, a publicitária Luciane Pires publicou um pequeno vídeo contando a história (assista abaixo). A qualidade das imagens é baixa porque foi tudo feito por aplicativos de conversa por celular. Luciane mora em Porto Alegre e sequer conhece T* e o boi Agenor, mas também ficou tocada com a história e resolveu ajudar.

A filha de T*, agora melhor amiga do Agenor, fez questão de deixar um recado para as outras crianças (de qualquer idade) que estiverem lendo essa matéria:

“Crianças lindas, os animais são nossos amigos. A vaca,  o porco, a galinha e todos os outros. O que eles fizeram para a gente comer eles? Não fizeram nada.  Por que você precisa comer justo carne? Existem muitas formas de se alimentar.Eles também sentem dor,  não é só a gente que sente dor. Vamos parar de comer carne. E vamos cuidar mais desses bichinhos que fazem parte de nossa natureza! Se você ama os animais, você entenderá o meu recado. Os animais nos amam, vamos amar eles também.” – disse. Nem parece que ela tem só oito anos.

Em apenas um dia de convivência, Claudia, a nova tutora de Agenor, já percebeu que ele tem uma queda por bananas. Daqui para frente a vida dele vai ser assim, cheia de bananas, grama e cafuné.

*O ativista não pode ser identificado, resolvemos chamá-lo de T.

O Agenor ganhou uma página no Facebook (curta aqui).

Assista ao vídeo | Facebook

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