Gregorio Duvivier bate na trave ao falar sobre a indústria da carne em seu programa na HBO
Começou bem, mas mudou o rumo no fim.
50 pessoas agradeceram por este conteúdo.O humorista Gregorio Duvivier, cofundador do famoso grupo Porta dos Fundos, falou sobre carne em seu programa no canal de TV por assinatura HBO, o Greg News (assista aqui).
Em seu programa, Gregorio fala principalmente de política, mas, no episódio da última sexta-feira (30), ele falou também sobre direitos dos animais e sobre os problemas ambientais causados pela pecuária. Não deixou de comentar também, claro, a respeito dos recentes escândalos envolvendo os principais frigoríficos do país.
O apresentador falou muito bem durante quase todo o episódio, colocando-se, inclusive, como um hipócrita por ter acesso às informações a respeito da pecuária e, ainda assim, consumir carne. Ele falou muito bem sobre números e evidências científicas que colocam a pecuária como a atividade humana que mais devasta o meio ambiente.
“Mesmo com todas as propagandas milionárias, a gente não pode mais se deixar enganar. Não dá para argumentar que a gente não sabe. Carne é bicho morto, a indústria da carne é terrível, está destruindo o mundo e comer carne é sim um jeito de ser cúmplice do Joesley e do Temer.” – disse.
No fim de seu discurso de mais de 20 minutos a respeito do tema, porém, Gregorio falou sobre uma suposta solução para todo o problema causado pela indústria da carne: comer insetos. Ele defendeu o consumo destes animais e até comeu uma barrinha de grilos e também um espetinho de baratas.
Não é de hoje que Gregorio questiona o consumo de animais e demonstra uma tendência ao vegetarianismo. Há algumas matérias já publicadas aqui no Vista-se sobre isso (relembre aqui). Mas, infelizmente, a solução promovida por ele atualmente é continuar comendo animais, mudando apenas as espécies dos animais explorados.
Embora comer insetos talvez funcione como uma solução sob o ponto de vista do meio ambiente, não é uma medida válida se quisermos deixar o especismo de lado.
Erro corrigido
A leitora Carolina Veríssimo nos alertou sobre um pequeno erro de português nesta matéria.
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