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Morre aos 68 anos historiador vegano Rynn Berry, um norte-americano que adorava o Brasil


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Missão cumprida.

O historiador norte-americano Rynn Berry trabalhou intensamente nos últimos 30 anos pela divulgação do veganismo. É autor de diversas obras sobre o tema e palestrava sobre a história do movimento dos Direitos Animais com frequência.

Rynn tinha uma ligação especial com o Brasil. Ao menos duas vezes por ano ele estava por aqui compartilhando com os ativistas brasileiros toda a sua experiência. Ele também era conhecido por sua simpatia e generosidade, sempre com um sorriso no rosto.

O presidente da ONG paulistana VEDDAS, George Guimarães, amigo pessoal de Rynn, publicou nesta quarta-feira (15) uma carta sobre o acontecido (leia aqui).

“Seu trabalho foi único e é difícil mensurar o seu impacto. Começou a praticar a e difundir o veganismo há 30 anos em um tempo em que poucos estavam interessados sobre o tema. Especializou-se com excelência no ramo da história do vegetarianismo criando e ocupando um espaço para o qual não há nesse momento no mundo todo uma pessoa que possa substituir essa lacuna que foi deixada. Como amigo e indivíduo, Rynn jamais poderá ser substituído.” – diz George.

Rynn tinha uma palestra marcada para o Encontro Nacional de Direitos Animais (ENDA) 2014, que acontece em abril. Mas, como ele já havia feito outras vezes, viria ao Brasil em janeiro, para passar as férias. Infelizmente, ele não chegou a embarcar no vôo que o traria de Nova York.

O historiador foi encontrado desacordado no Prospect Park no dia 29 de dezembro de 2013, local onde costumava correr, próximo ao apartamento onde vivia sozinho. Rynn não carregava nenhuma identificação. Embora tenha dado entrada no hospital já com morte cerebral, os médicos decidiram manter Rynn ligado à máquinas que mantiveram seu corpo funcionando até que a identificação pudesse ser feita. A causa oficial do falecimento não foi divulgada, mas, segundo publicaram alguns jornais norte-americanos, Rynn provavelmente teve uma parada cardíaca enquanto praticava um de suas atividades favoritas.

Após uma campanha nas redes sociais, um parente reconheceu Rynn e, no dia 09 de janeiro de 2014, os equipamentos foram desligados. Seguindo sua vontade, os órgãos foram doados.

A causa vegana perde um de seus maiores entusiastas. Rynn Berry deixa uma extensa obra, muitos amigos e a imagem de seu sorriso.

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