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Promissor mercado da alimentação vegetariana


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Programa exibido em 2006

No dia-a-dia, 28% dos brasileiros têm procurado comer menos carne. Esta é a conclusão do grupo Ipsos, líder no mundo no fornecimento de pesquisas de opinião pública e social, fundado na França, em 1975. E empresas de São Paulo confirmam o bom momento do mercado de comidas vegetarianas.
Um exemplo é a fábrica de Lafayette Hohagen, Soy Buena, que só produz carne, hambúrguer, picadinho e até medalhão à base de soja. Há dois anos, o empresário começou a produção de alimentos saudáveis. Ele sempre foi vegetariano e não encontrava os produtos que queria no mercado. Hoje, já tem nove itens para atender a todos os gostos.

“Os meus produtos, principalmente os que substituem a carne ou que são preparados como carne, não contêm substâncias químicas, leite ou ovo. Portanto, são produtos acessíveis a esse público”, explica.

Ele levou seis meses para desenvolver os alimentos, num investimento de R$ 50 mil e teve muita dificuldade para conquistar clientes.

“Você fala, muita gente torce o nariz. Mas, quando você percebe que grandes indústrias e empresas começaram a investir na alimentação saudável, principalmente enfocando a soja, você fica com mais coragem de entrar, apesar de saber das dificuldades”, confessa Lafayette.

A receita ele não fala para ninguém. A massa preparada é a base de todos os produtos. Reginaldo dos Santos é o gerente de produção da fábrica. Antes de trabalhar na empresa, ele nem imaginava que existia este tipo de alimentação.

“Depois de começar a ter mais contato com produtos naturais e a adquirir o hábito, comecei a prestar  atenção no meu tipo de alimentação”, garante.

Os alimentos são pré-cozidos, embalados e vendidos congelados. O empresário dá uma dica para quem quer investir neste setor.

“É um público exigente na qualidade da alimentação saudável. Então, se ele pega um produto, olha na composição e começa a ver um monte de cifras, números ou palavras inelegíveis, ele não consome. O nosso produto não tem absolutamente nada a não ser o trigo, a soja e o tempero”, afirma Lafayette.

Além de fornecer os produtos para supermercados, o empresário também faz entregas na casa do cliente. Ele contratou um motoqueiro, que percorre toda vizinhança. A cliente Anália Caly optou por este tipo de alimentação por dois motivos.

“Por uma questão médica e também por estilo de vida, pois tenho um filho que me fez ficar vegetariana”, revela.

ALIMENTAÇÃO 100% SAUDÁVEL

No restaurante do chefe de cozinha Augusto Pinto, Goa, aberto há dois anos, a alimentação é 100% saudável.

“A gente se identifica mais como um restaurante que não vende carne, do que como um restaurante vegetariano. Não carregamos nenhuma bandeira, só não vendemos ou manipulamos a carne”, explica.

O curioso é que 80% dos clientes costumam comer carne normalmente.

“Estou sempre buscando alternativas diferentes de comer e aqui é um lugar gostoso, que tem uma boa comida”, elogia a cliente Mônica Medina.

Todos os dias são oferecidos pratos diferentes. E para não ficar amarrado em suas criações, o empresário fez questão de deixar de lado o cardápio fixo, tradicional nos restaurantes. Durante 15 anos, Augusto Pinto foi produtor cultural. E foi da antiga profissão que ele trouxe a idéia de surpreender sempre!

“A cozinha é um show por dia, uma produção diária”, comenta.

O chefe de cozinha cria pratos como a feijoada de carne de soja, trouxinha de repolho orgânico com risoto de abóbora ou fisalis com chocolate.

“É um público mais que exigente, interessado, preocupado com aquilo que consome. Ou seja, é público consciente da importância de se alimentar bem”, finaliza Augusto.

Fonte: PEGN Globo

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