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Sindicato de São Paulo acusa McDonald’s de explorar funcionários


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Do UOL | A rede de lanchonetes McDonald’s foi acusada pelo sindicato dos garçons de São Paulo de explorar funcionários sob o pretexto de utilizar uma jornada de trabalho “móvel e variável”. A acusação foi feita em audiência pública ocorrida nesta segunda-feira (10) no Senado.
De acordo com a denúncia, nos momentos de menor movimentação em suas unidades, a rede faz com que parte de seus empregados permaneça em uma “sala de descanso”, onde ficam à disposição do McDonald’s, mas sem receber pelo horário em que ficam no local.
Ainda segundo a denúncia feita na audiência pública pelo Sindicato dos Trabalhadores no Comércio e Serviços em Geral de Hospedagem, Gastronomia, Alimentação Preparada e Bebida a Varejo de São Paulo e Região (Sinthoresp), funcionários da rede McDonald’s, em alguns meses, recebem menos de R$ 230.
Durante a audiência, o Sinthoresp apresentou um vídeo no qual uma funcionária –que foi gravada sem saber–, ao conversar com candidatos a emprego, declara que o salário médio para os atendentes varia de R$ 380 a R$ 400. O vídeo também mostra um ex-funcionário, não identificado, que afirma que o maior salário que recebeu da empresa foi de R$ 230.
Presente à reunião da CDH, o diretor de Relações Governamentais do McDonald’s, Pedro Parizi, disse que a rede tem cerca de 40 mil funcionários em todo o país e “talvez tenha cometido um ou outro deslize, mas sem má-fé”. Ele argumentou que “as exceções não podem ser transformadas em marcas negativas de uma empresa reconhecida mundialmente”.

“Se isso aconteceu, estamos aqui para dialogar”, declarou Parizi, ressaltando que o McDonald’s vem adotando diversas ações para evitar problemas desse tipo. Parizi afirmou ainda que a empresa investe cerca de R$ 40 milhões por ano no treinamento de seus funcionários e que, atualmente, o McDonald’s é responsável pelo primeiro emprego para cerca de 2.000 jovens. Após ouvi-lo, o presidente do Sinthoresp, Francisco Calasans, disse que o sindicato “está disposto ao diálogo”.

A empresa emitiu uma nota oficial onde nega as acusações que pode ser lida no UOL.

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