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Imposto sobre a carne para controlar doenças e danos ambientais pode ser adotado em breve

No mesmo caminho do cigarro.


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Seguindo os passos dados pela indústria do tabaco, a pecuária poderá sofrer sérias restrições nas próximas décadas.

Em 2015, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que carnes causam câncer (relembre aqui). Há décadas, especialistas ambientais da Organização das Nações Unidas (ONU) alertam para os problemas ambientais da produção de carne (relembre aqui).

Neste mês, dezembro de 2017, uma respeitada instituição voltada para a análise de risco de investimentos na pecuária publicou um relatório admitindo que as sobretaxas à pecuária poderão ser reais em breve.

Segundo a FAIRR (Farm Animal Investment Risk & Return), aqueles que pretendem investir na criação de animais para consumo devem ficar atentos para não perder dinheiro (veja aqui, em inglês).

Com o cigarro foi assim: à medida que mais estudos comprovavam a ligação do produto ao câncer, mais países desencorajavam o seu consumo. Atualmente, 180 países aplicam taxas ao cigarro.

A linha de raciocínio da FAIRR – que é uma instituição de pecuaristas – dá conta de que as taxas às carnes devem começar a ser aplicadas em breve, já que a ligação do produto a diversos tipos de cânceres e outras doenças está mais do que clara, bem como os inegáveis danos ao meio ambiente.

Ao noticiar sobre o que estamos falando aqui no Vista-se, o portal UOL começou com uma frase que resume muito bem a situação: “A carne vermelha é o futuro cigarro” (veja aqui).

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