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Pausa para meditação


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por Anderson Santos
Continuo na estrada, buscando em outras culturas e realidades aquelas partes que me complementam, vendo o banal com outros olhos, vendo no lugar comum alheio a minha novidade. E quando estamos viajando, com cada pessoa que conhecemos e paramos para conversar, tentamos resumir quem somos. Digo várias coisas que penso saber  sobre mim, mas sempre a conversa pára no ponto “mas por que você é vegano”?

E normalmente escuto as mesmas histórias, as mesmas justificativas, as mesmas esquivas, e uma vontade de debater e se auto-afirmar ou questionar. Aprecio isso, mas agora, aqui, nessa revolução interna que estou passando, não há energia. Então me viro para a pessoa, digo que os animais sofrem muito e que não admito apoiar isso. Que para mim os animais são extremamente valiosos, e começo a discutir sobre o tempo, sobre o que ela mais gosta na cidade e outros assuntos banais. Sei que para ela o paladar é mais importante  que o respeito pelos animais, mas a partir daquele encontro ela descobriu que existem pessoas que se importam.

E assim termina mais uma noite, num café de esquina de uma cidade qualquer. Ela com seu leite de vaca com chocolate e sua vontade de ver o mundo como se já fosse perfeito. Eu, com meu leite de soja com chocolate, e fazendo de conta que, naquele momento, ela está absolutamente certa.

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