Programa “Alternativa Saúde”, da GNT, debate o consumo de carne

Uma alimentação vegana variada e colorida garante os nutrientes necessários, segundo nutricionista

O canal GNT levou ao ar nesta terça-feira (06) uma matéria de cerca de 30 minutos sobre o consumo de carne. Com a participação de nutricionistas, médicos e adeptos do vegetarianismo, o programa tentou levar ao telespectador algumas informações sobre o tema. O médico nutrólogo Dr. Alexandre Merheb representou os profissionais de saúde que ainda acreditam que é preciso comer animais. Segundo Merheb, “você precisa de proteína animal todos os dias” (assista ao trecho).

Defendendo uma alimentação livre de ingredientes de origem animal por uma vida mais saudável, estava o nutricionista vegano e presidente da ONG VEDDAS Dr. George Guimarães. Segundo George, o ser humano não precisa da carne de animais e sim de nutrientes que são encontrados também na carne, mas que podem ser encontrados em fontes vegetais (assista ao trecho).

No mesmo trecho, o nutricionista vegano reconheceu que a carne de animais tem muitos nutrientes concentrados. Segundo ele, isso se dá porque o animal se alimenta de nutrientes e os concentra em sua carne. Ainda segundo George, buscar os nutrientes na carne é uma espécie de atalho, já que é possível conseguir diversos tipos de nutrientes em um só “alimento”, porém, por este mesmo atalho, são ingeridos colesterol, gordura saturada, hormônios, pesticidas e antibióticos que estão na cadeia produtiva dos animais considerados de consumo. Portanto, para o nutricionista, o mais adequado é procurar os nutrientes necessários em fontes vegetais.

O nutricionista lembrou que existe uma única vitamina que não é encontrada nos vegetais, a B12. George indica a suplementação via comprimidos ou com alimentos fortificados com este nutriente.

Guimarães também comentou sobre um dos maiores erros das pessoas que resolvem tirar a carne do cardápio. Aumentar o consumo de outros produtos de origem animal como os laticínios é uma péssima ideia, segundo ele, porque estes “alimentos” são muito pobres em ferro.

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