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Resgatada do lixo com as patas quebradas, porquinha que escapou do abate precisa de ajuda

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No início do mês de novembro de 2015, duas porquinhas com apenas 15 dias de vida foram jogadas no lixo de uma fazenda de criação e abate em Tremembé, interior de São Paulo. A cidade fica no Vale do Paraíba, próximo a Taubaté, distante 150 km da capital.

A mãe das porquinhas e alguns outros filhotes morreram já no parto e os que sobreviveram foram levados para outro local para ganhar peso para serem mortos e vendidos. As sobreviventes ficaram em observação na fazenda onde nasceram por 15 dias. Após constatar que elas provavelmente não sobreviveriam (e que não gerariam lucro), os pecuaristas as descartaram no lixo; vivas.

Nina e Clarinha – como posteriormente foram chamadas as porquinhas sobreviventes – foram retiradas do lixo por duas pessoas que não são sequer vegetarianas, mas que mesmo assim se comoveram com a cena. Essas pessoas tentaram cuidar das filhotinhas, mas logo viram que era uma tarefa difícil e estavam tentando entregar as porquinhas para alguém, qualquer pessoa. Até um açougueiro da cidade estava interessado nelas.

Ao saber da história, a fotógrafa Karina Kimy, de 22 anos, foi em busca das porquinhas. Karina é vegana há 8 meses e mora em um apartamento com os pais em São José dos Campos-SP, distante cerca de 60 km de Tremembé.

Mesmo sem ter condições adequadas para abrigar as porquinhas, Karina fez o esforço para não ver a história terminar mal. Infelizmente, uma das porquinhas – a que recebeu o nome de Clarinha – não resistiu e morreu logo no primeiro dia. Nina, a que ficou, tem as duas patinhas dianteiras quebradas e viradas para traz.

Mesmo com as patinhas com problema, Nina brinca e pula o tempo todo. Mas isso por enquanto, já que ela em breve ganhará peso e isso poderá trazer sérias consequências para ela. Se não receber tratamento enquanto é pequena, Nina provavelmente ficará sem andar e poderá ter problemas de saúde e, em último caso, até morrer por conta disso.

Conversamos com Karina na tarde desta quarta-feira (6) par entender toda essa história. Ela contou que os pais não aceitam muito bem o fato dela cuidar de uma porca no quarto. Uma amiga de confiança já garantiu que Nina terá lugar em seu sítio em Taubaté, mas o local precisa antes de um recinto adequado. E antes de ir para o sítio, a porquinha precisará passar por uma cirurgia nas patas. A cirurgia provavelmente será na UNESP de Botucatu, cidade que fica a 300 km de onde ela está.

Há dois meses, Karina vem comprando uma papinha para pássaros indicada por um veterinário e pagando também consultas e remédios para ver a porquinha ficar melhor. Como trabalha com fotografia e pode fazer seu próprio horário, Karina tem ficado quase o tempo todo com Nina. “As despesas dela têm sido bem altas.” – desabafou.

Para tentar ajuda financeira, Karina decidiu lançar um vídeo com a história de Nina e uma campanha de financiamento coletivo no site Vakinha para quem quiser doar qualquer valor. Ela fez também uma página no Facebook para compartilhar a evolução do quadro de saúde da porquinha.

Serviço

Vakinha (doe qualquer valor) | Página no Facebook

Assista ao vídeo | Youtube

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