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A sensibilidade feminina move a causa animal


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Por amor e compaixão, elas são maioria no ativismo pelos Direitos Animais

As primeiras notícias de manifestações coletivas de mulheres por direitos igualitários vêm do final do século XIX, quando, durante a revolução industrial, elas eram praticamente escravizadas por donos de indústrias têxteis.

Dezesseis horas de trabalho duro sem as mínimas condições e o salário baixo, muitas vezes ⅓ dos salários masculinos, fez centenas de mulheres irem às ruas na virada do século XX, reivindicando direitos iguais. Além das más condições, violências físicas e sexuais eram comuns e, de certa forma, aceitas pela sociedade. Os protestos das trabalhadoras das indústrias de tecidos aconteceram em vários países, especialmente nos Estados Unidos, na Alemanha e na Áustria. Estas manifestações quase sempre eram reprimidas com muita violência.

Há muitas teses para explicar a origem do dia 8 de março como o Dia Internacional da Mulher. Em março de 1911 aconteceu um incêndio em uma fábrica de tecidos na cidade de Nova Iorque que matou cerca de 150 mulheres. A maioria, costureiras. Muitos alegam que elas foram trancadas na fábrica depois de mais um protesto por melhores condições de trabalho. Outros dizem que foi uma tragédia ocasionada por falta de condições de trabalho e ambiente inadequado para aquela atividade.

O fato é que a data serve para que mulheres do mundo inteiro tenham consciência do que aconteceu no passado para que as barbaridades não se repitam no futuro.

Com espírito forte e de luta, as mulheres são maioria nas manifestações contra qualquer tipo de injustiça. Nos protestos contra a exploração animal, não é diferente. Elas sempre estão lá.

Talvez por possuírem, no geral, uma sensibilidade maior do a que os homens, elas compõem mais de ⅔ de todas as manifestações contra as indústrias que usam animais para a fabricação de produtos. Elas são também a maioria do voluntariado de ONGs e as mais assíduas leitoras e divulgadores de materiais que ajudam os animais. No ViSta-se, as mulheres representam mais de 70% do público.

Não é por acaso que uma das indústrias mais pressionadas para que não utilize animais é a de cosméticos. As mulheres se expõem mais, reivindicam mais e, por isso, conseguem melhores resultados quando o assunto é poder coletivo do consumidor. A partir do dia 11 de março de 2013, por exemplo, cosméticos testados em animais não poderão mais ser comercializados na União Europeia.

Quando um grupo de pessoas anda nas ruas pedindo que a sociedade enxergue o mal que faz a bilhões de animais usados pela indústria da carne, dos ovos e dos laticínios todos os anos, sempre existe uma mulher derramando lágrimas, manchando de compaixão cartazes que clamam por justiça.

Sem as mulheres, no mínimo, demoraríamos muito mais para perceber os Direitos dos Animais e a compaixão por eles. Pelos animais, elas sempre estão lá.

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